sábado, 16 de fevereiro de 2008

segunda-feira, 14 de maio de 2007

Tejo


Ouriço Cacheiro


Ouriço-cacheiro Erinaceus europaeus O ouriço-cacheiro é maior insectívoro da nossa fauna, com um comprimento do corpo entre 18 e 20 cm e cerca de 1 kg de peso máximo, sendo o valor mais habitual os 700 g. É facilmente identificado por ter o dorso coberto de espinhos longos e aguçados, de cor acastanhada e com bandas escuras nas extremidades. A cauda é muito pequena, as orelhas são igualmente pequenas e a cabeça encontra-se bem destacada do corpo. A cabeça e a superfície ventral são densamente cobertas de pêlos. Tem um sentido de visão pouco desenvolvido, ao contrário da audição e do olfacto. Quanto sente perigo enrosca-se, expondo os espinhos como armas de defesa. Hiberna entre Novembro e Março.É um animal solitário e territorial, de hábitos essencialmente nocturnos, podendo ser observado nas últimas horas do dia e ao amanhecer. Alimenta-se sobretudo de invertebrados que encontra no solo - minhocas, escaravelhos, lagartas, aranhas e lesmas - embora também por vezes consuma ovos e pequenos vertebrados - sapos, lagartos, crias de roedores e de aves. Também come peixe, até porque é um excelente nadador. Consome cerca de 70 g de alimentos por noite.A época da reprodução verifica-se de Abril a Agosto, tendo a gestação uma duração de 12 a 13 semanas. Cada ninhada é composta por 4 a 6 crias.Tem uma longevidade máxima de 7 a 10 anos, vivendo em média 3. As principais causas de mortalidade são a fome durante a hibernação e a predação por parte de raposas, texugos ou mesmo cães. Os atropelamentos na estrada constituem também um importante factor de mortalidade desta espécie.

Libelinha


A libelinha, ou libélula, é um insecto alado pertencente à sub-ordem Anisoptera. Como características distintivas contam-se o corpo fusiforme, com o abdómen muito alongado, olhos compostos e dois pares de asas semi-transparentes. As libelinhas são predadoras e alimentam-se de outros insectos, nomeadamente mosquitos e moscas. Este grupo tem distribuição mundial e tem preferência por habitats nas imediações de corpos de água estagnada (poças ou lagos temporários), zonas pantanosas ou perto de ribeiros e riachos. As larvas de libelinha (chamadas ninfas) são aquáticas, carnívoras e extremamente agressivas, podendo alimentar-se não só de insectos mas também de girinos e peixes juvenis.
As libelinhas não têm a capacidade de picar, visto que as suas mandíbulas estão adaptadas à mastigação. Dentro do seu ecossistema, são bastante úteis no controlo das populações de mosquitos e das suas outras presas, prestando assim um serviço importante ao Homem.
As libelinhas adultas caçam à base do seu sentido de visão extremamente apurado. Os seus olhos são compostos por milhares de facetas (até 30.000) e conferem-lhes um campo visual de 360 graus. As libelinhas medem entre 2 e 19 cm de envergadura e as espécies mais rápidas podem voar a cerca de 85 km/h.
O grupo surgiu no Paleozóico, sendo bastante abundantes no período Carbónico, e conserva até aos dias de hoje as mesmas características gerais. As maiores libelinhas de sempre pertencem ao género Meganeura, floresceu no Pérmico, e podiam atingir envergadura de 70 a 75 cm. Seu tempo de vida pode chegar a 5 anos. No Brasil existem cerca de 1.200 espécies de um total 5.000 existentes no mundo. Predadora de insetos, inclusive o Aedes aegypti e até pequenos peixes. Em um único dia pode consumir outros insetos voadores até 14% do seu próprio peso. A água, onde elas frequentam, pode ser considerada não poluida.
No Brasil é conhecida pelos nomes: cavalinho-de-judeu, cavalinho-do-diabo, donzelinha, jacina, jacinta, lava-bunda, lavadeira, odonata, macaquinho-de-bambá, pito, ziguezigue.

Rio Ceira




Poço da Cesta é o nome deste local maravilhoso, banhado pelo rio Ceira que é um rio português que nasce na Serra do Açor, afluente da margem esquerda do rio Mondego, no qual desagua a alguns quilómetros a montante de Coimbra.

Mosteiro de Alcobaça




O Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça também conhecido como Mosteiro de Alcobaça, é a primeira obra plenamente gótica erguida em solo português. Foi fundado em 1178 pelos monges de cister.

Praça da Figueira

Todo o conjunto urbano da Praça da Figueira data da segunda metade do séc. XVIII, estando o seu nome ligado a um dos mais populares mercados a céu aberto que existiu em Lisboa. Local do antigo Hospital de Todos os Santos, destruído pelo terramoto de 1755, a praça passou por diversas fases: em 1835 foi arborizada, em 1849 rodeada de grades de ferro e em 1883 foi demolida.A nova praça inaugurada em 1885 apresentava quatro cúpulas, três naves e uma área de 8.000 metros quadrados permanecendo assim durante 64 anos após os quais se procedeu à sua demolição definitiva. Hoje é um espaço rodeado de edifícios simples e equilibrados, de onde se tem uma boa perspectiva do Castelo de S. Jorge.No centro da praça encontra-se a estátua equestre de D. João I (Mestre de Avis) inaugurada em 1971 da autoria de Leopoldo de Almeida e Jorge Segurado.Uma volta em redor desta permite-nos apreciar um conjunto de estabelecimentos curiosos como o Hospital das Bonecas e a Confeitaria Nacional, bem representativos do comércio à antiga.